Lolita, luz da minha vida, fogo da minha virilidade. Meu pecado, minha alma. Lo-li-ta: A ponta da língua faz uma viagem de três passos pelo céu-da-boca abaixo e, no terceiro, bate nos dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã, um metro e trinta e dois a espichar dos soquetes; era Lo, apenas Lo. De calças práticas, era Lola. Na escola, era Dolly. Era Dolores na linha pontilhada onde assinava o nome.
Mas nos meus braços era sempre Lolita.
Vladimir NabokovMas nos meus braços era sempre Lolita.
Acabei de ler o livro Lolita que muitas de vocês devem conhecer mas vou aproveitar para indicar tanto o livro como os dois filmes que adoro muito.
Lolita é um romance de Vladimir Nabokov, sobre o professor de Literatura de 37 para 38 anos chamado Humbert , que está obcecado por Dolores Haze de 12 anos, com quem ele se envolve depois de se tornar seu padrasto. Após sua publicação, Lolita atingiu o status de um clássico, tornando-se um dos exemplos mais conhecidos e mais controversos da literatura do século XX. O nome Lolita entrou na cultura popular para descrever uma menina sexualmente precoce. Ele ainda hoje influencia muito, como por exemplo nas músicas de Lana Del Rey vocês podem ver muitas referencias a esse livro.
A versão de Kubrick conta com James Mason como Humbert e Sue Lyon como Lolita que foi escolhida pelo tamanho de seus seios. O diretor Stanley Kubrick chegou a ser advertido sobre os perigos da censura americana em usar uma atriz menor de idade para interpretar uma garota de 14 anos sexualmente ativa, mas resolveu contratá-la assim mesmo ela tinha apenas 16 anos durante as filmagens. Graças ao filme ela ganhou um Globo de Ouro de melhor atriz. O filme é em preto e branco e muito mais ''comportado'' do que a versão de 1997.
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